TENHO QUE?
Tenho que tanta coisa e tanta coisa que tenho que não faz sentido algum.
Tenho que eliminar o “mato” do quintal, mas em dia de sol, abelhas, borboletas e besouros beijam flores enquanto pássaros beliscam sementes.
Tenho que tanta coisa e tanta coisa que tenho que, torna a vida estéril.
Tenho que tanta coisa, mas num canto improvisado hortelã e bromelias rescuezadas convivem em harmonia.
Tenho que tanta coisa, mas em algum canto improvisado ainda posso inventar tantos jeitos de viver.