A Arte Original dos Povos Originários
Contamos mais de quinhentos anos desde a primeira invasão. Com a colonização, a arte europeia foi espalhada pelo território que antes era compartilhado pelos povos originários, plantas e bichos. Desde a chegada dos portugueses, navios foram aperfeiçoados. Ficaram maiores e mais velozes. Motores foram criados e, tenho impressão, que a roda foi reinventada. Trens e trilhos, carros e estradas, rádios, aviões, neons e televisão. O mundo ganhou aparelhos e mais aparelhos que replicam infinitamente a palavra escrita ou falada enquanto a prosa das comadres sume do mapa junto com o descanso do fim de tarde. Manufatura, a construção lenta e cuidadosa de cada objeto, virou exceção. Mas, superando todas as formas de opressão, muitos grupos de diferentes etnias, resistem. Uns mantém seus saberes pré cabralinos. Outros resgatam parte do que perderam. E todos nos ensinam que há outras maneiras de viver, que retratam em sua arte. A arte da humanidade que cultivam através dos tempos.
Parece distante ou fora de alcance, mas há, em Curitiba um espaço gostoso e bem cuidado, que mantém, para exposição e venda, a Arte Original dos Povos Originários.
Xondaro fica na rua Tibagi, 333, lj 1, no centro de Curitiba e alguns produtos estão na página da loja: facebook.com/xondarocwb.