O Sagrado Risco De Ser
Preciso parar urgentemente com a cerveja,
porque depois da segunda,
a língua perde a trava,
falo o penso,
mostro o que sou.
Depois da segunda cerveja,
a ternura aflora,
a emoção ganha asas,
as regras perdem o sentido,
o senso comum vira pó.
Depois da segunda cerveja,
as amarras se dissolvem,
os medos cometem suicídio,
o orgulho tem sede de afeto,
o amor se liberta da monogamia.
Preciso parar urgentemente com a cerveja,
porque depois da segunda,
desato as correntes,
me coloco em risco.
No sagrado risco de ser.
E depois diz que não é poeta. Ótimo poema. sds poéticas
Para homenagear poetas amigos, surrupiei inspiração. Sou mesmo é contadora de história escritas.